Por Gabriel R. de O. Curi
Sinceramente eu me surpreendo muito com o comportamento da minha memória. Hoje mesmo me deparei com uma situação interessante: estava eu procurando com não muita paciência – compreensível, eu considero – um documento importante, que me fará ainda muita falta, quando meu irmão me chamou.
Antes de continuar, entrarei em alguns detalhes sobre o meu documento. O papel em questão é meu histórico escolar, que vi há pouco tempo em meio às minhas coisas. Sim. O vi. Mas é claro que não dei muita importância a ele e guardei-o – devidamente arquivado e etiquetado, é claro.
Meu irmão me chamou porque estava confuso com a interpretação de um texto – que eu havia lido alguns anos antes – e pediu minha ajuda. Me lembrei perfeitamente da crônica, que dava uma breve explicação sobre metonímia, e sanei suas dúvidas.
Mas e o meu documento? É claro que não apareceu. Leio autores de anos atrás – e não é que eu ainda sei o que é metonímia? – e me lembro de todas as frases, mas me esqueço em qual pilha de papéis arquivei, na semana passada, meu histórico escolar.
Eu leria um artigo sobre esses assuntos da memória se eu conseguisse me lembrar se o vi em algum site da internet, em um jornal ou em alguma revista perdida aqui em casa.
Eu leria um artigo sobre esses assuntos da memória se eu conseguisse me lembrar se o vi em algum site da internet, em um jornal ou em alguma revista perdida aqui em casa.
* Gabriel Curi, aluno do 2o. ano, turma de 2013.
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