quinta-feira, 31 de julho de 2014

Entretenimento para leigos


Por Alex Carvalho


É preocupante a popularidade de programas de TV ou rádio que, inescrupulosamente, divulgam os instintos humanos mais bestiais para conseguirem picos de audiência. Subestimam seus espectadores e destituem suas programações de valor, caracterizando uma devoção à mediocridade.

O suicídio de uma enfermeira inglesa que foi enganada por uma estação de rádio australiana para revelar informações sobre a Duquesa de Cambridge deveria servir de aviso à sociedade do culto à celebridade: algo está errado. 

Aliás, o status de celebridade dificilmente é determinado intencionalmente pela mesma, salvo quando a pessoa quer ser reconhecida não pelo trabalho que faz, mas pelas intrigas e fofocas em sua vida. Um exemplo disso é o programa “Big Brother”, uma metonímia do espetáculo sem enredo, em que cabem dois papéis apenas: à emissora, o de lucrar com a audiência recebida; ao telespectador, o de contentar-se com as tautologias irrelevantes de personagens sem caráter.

Enquanto os detentores dos meios de comunicação forem coniventes com essas práticas de arrecadação de audiência, a massa continuará a reproduzir piadas sem humor, atitudes sem pudor e pensamentos sem lógica que aprenderam em algum espetáculo bestial no rádio ou na TV.

Alex Carvalho, aluno do Cursinho, turma de 2013. Aprovado em medicina em diversas universidades.

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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Entretenimento para leigos


Por Alex Carvalho


É preocupante a popularidade de programas de TV ou rádio que, inescrupulosamente, divulgam os instintos humanos mais bestiais para conseguirem picos de audiência. Subestimam seus espectadores e destituem suas programações de valor, caracterizando uma devoção à mediocridade.

O suicídio de uma enfermeira inglesa que foi enganada por uma estação de rádio australiana para revelar informações sobre a Duquesa de Cambridge deveria servir de aviso à sociedade do culto à celebridade: algo está errado. 

Aliás, o status de celebridade dificilmente é determinado intencionalmente pela mesma, salvo quando a pessoa quer ser reconhecida não pelo trabalho que faz, mas pelas intrigas e fofocas em sua vida. Um exemplo disso é o programa “Big Brother”, uma metonímia do espetáculo sem enredo, em que cabem dois papéis apenas: à emissora, o de lucrar com a audiência recebida; ao telespectador, o de contentar-se com as tautologias irrelevantes de personagens sem caráter.

Enquanto os detentores dos meios de comunicação forem coniventes com essas práticas de arrecadação de audiência, a massa continuará a reproduzir piadas sem humor, atitudes sem pudor e pensamentos sem lógica que aprenderam em algum espetáculo bestial no rádio ou na TV.

Alex Carvalho, aluno do Cursinho, turma de 2013. Aprovado em medicina em diversas universidades.

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