Por Gabriella Trivilim
O mundo hoje vai mal, vive uma imensa inversão de valores: o TER passou a definir o SER, aquilo que se tem mostra aquilo que se é. Os nomes, as fortunas, o status tornaram-se mais importantes do que a verdadeira essência, aquilo que como seres humanos, somos por dentro como indivíduos únicos.
Cada vez mais as pessoas buscam a felicidade através dos bens materiais, como se esta fosse palpável. Deixa-se de aproveitar as belezas naturais do mundo, de viver com amigos e família para passar dias em templos de consumo, os shoppings, que só se importam com valores numéricos, vendas e lucros.
Cada vez mais as pessoas buscam a felicidade através dos bens materiais, como se esta fosse palpável. Deixa-se de aproveitar as belezas naturais do mundo, de viver com amigos e família para passar dias em templos de consumo, os shoppings, que só se importam com valores numéricos, vendas e lucros.
O universo capitalista cria símbolos para comprovar o poder através daquilo que se possui, e através de seu modo de produção, reduz os indivíduos a vazios e meros seres consumidores, cada vez mais padronizados e robotizados, vivendo apenas em busca do consumo.
Criou-se a ideia de que só se pode alcançar a felicidade quando adquire-se todos os produtos da moda, de marcas famosas e caras que a sociedade capitalista empurra e impõe para sermos completos e aceitos, consolidado o famoso status de poder.
Vivemos em um mundo de aparências, onde pessoas passam fome, enfrentam dificuldades financeiras, mas compram produtos absurdamente caros e superficiais, isso só para que a "pose" seja mantida, para que todos possam ver e reconhecer esse poder.
Criou-se a ideia de que só se pode alcançar a felicidade quando adquire-se todos os produtos da moda, de marcas famosas e caras que a sociedade capitalista empurra e impõe para sermos completos e aceitos, consolidado o famoso status de poder.
Vivemos em um mundo de aparências, onde pessoas passam fome, enfrentam dificuldades financeiras, mas compram produtos absurdamente caros e superficiais, isso só para que a "pose" seja mantida, para que todos possam ver e reconhecer esse poder.
Consumismo é patologia, é diferente do consumo necessário à sobrevivência, de materiais básicos. O cartão de crédito tornou-se o crack da sociedade moderna, e pode fazer tão mal quanto, afundando os consumistas em dívidas astronômicas, mas é claro que eles não mostram essa face da moeda em seus anúncios de pessoas "felizes".
No mundo desses doentes, a felicidade é comprada, é falsa, não passa de uma ilusão que apenas cria um perigoso conformismo. É o que acontece com a classe C, que ultimamente aumentou seu poder aquisitivo, por manobra do próprio governo, e por isso torna-se extremamente conivente com o governo.
Os consumistas não conseguem ver que são como uma gigante massa de manobra na mão dos proprietários dos meios de produção e do governo. Existe uma cura para isso e prova disso é a China socialista, que tem uma economia de mercado sim, mas apenas o suficiente para sua sobrevivência. Apesar dessa economia, nela o ser ainda é mais do que o ter.
No mundo desses doentes, a felicidade é comprada, é falsa, não passa de uma ilusão que apenas cria um perigoso conformismo. É o que acontece com a classe C, que ultimamente aumentou seu poder aquisitivo, por manobra do próprio governo, e por isso torna-se extremamente conivente com o governo.
Os consumistas não conseguem ver que são como uma gigante massa de manobra na mão dos proprietários dos meios de produção e do governo. Existe uma cura para isso e prova disso é a China socialista, que tem uma economia de mercado sim, mas apenas o suficiente para sua sobrevivência. Apesar dessa economia, nela o ser ainda é mais do que o ter.
Comprar não é ser feliz, ser feliz é não precisar de nada para sê-lo. A felicidade vendida pelo capitalismo é uma forma muito imperfeita, uma farsa, é mundana. Não é a Felicidade de Platão, pois essa, sim, é forma perfeita, a essência, a pura felicidade. Esta pode apenas ser atingida por contemplação, longe de todos os meios materiais. É essa felicidade que devemos buscar nos aproximar o máximo possível, e só pode ser encontrada dentro de cada um.
* Gabriella Trivilim, aluna do 2o. ano, turma 2013.
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