quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Qual seu melhor momento?



Boas vindas à família 

Eu sempre dizia para os meus pais que queria uma irmã até que em uma viagem para a praia descobrimos a grande notícia: minha mãe estava grávida. 

Passaram os meses enquanto eu curtia a barrigona dela e ajudava a decorar o quarto, comprar roupinhas e sapatinhos até chegar o grande dia. Foi tudo lindo, ir até o hospital, ficar esperando ansiosamente, olhar aquele bebê tomando banho, escutar o choro fofo e, finalmente, poder ver minha mãe com minha irmã nos braços e me deitar com elas, descobrindo que dentro do meu coração já havia nascido um grande amor. A partir daquele momento pensava feliz que dali para frente mais alguém iria fazer parte da família.

Júlia Chagas de Castro Lima 

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Aventura na Amazônia

Na época eu tinha oito anos, morava em Manaus e naquele dia marcamos um passeio de barco com vários amigos. Era um barco bem simples, de madeira, com capacidade para mais ou menos 50 pessoas, mesmo que naquela idade ele me parecesse gigante.

O passeio começou bem cedo, ainda com aquele clima fresco da manhã e a grama cheia de gotículas de água. No decorrer do caminho passamos pelo encontro dos rios Negro com o Solimões. Era mágico a maneira como águas com cores tão diferentes podiam ficar por tanto tempo totalmente separadas, mas o mais incrível era ver os botos ou, para mim, golfinhos cor de rosa pulando por todos os lados.

Chegamos em um restaurante flutuante perto do meio-dia e foi lá que passei por uma das melhores experiências da minha vida. Havia uma trilha em uma ponte suspensa no alto de uma parte da floresta Amazônica e conforme adentrava a floresta, era possível ouvir a melodia do conjunto de sons presentes ali, além da paisagem leve da mistura de luzes e da natureza. No fim da trilha estava tudo abaixo d'água com uma floresta de vitórias-régias e pássaros, assim, com o brilho que a infância adiciona a tudo, aquele momento se tornou perfeito.

Anelisa Itinose

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Alma tocada

Era julho. O vento frio e seco que entrava pela porta-balcão trouxe-me reminiscências da minha infância, passada em Mogi das Cruzes, onde, praticamente o ano todo, fazia frio. 

Naquele dia, minha irmã saíra. Eu estava no quarto, sentada em frente ao piano, que só ela da família sabia tocar. Como a minha vontade era muito grande e eu a possuía desde criança, decidi pôr meus dedos sobre as teclas. Entretanto, a única melodia que consegui apresentar foi o simples “do, ré, mi, fá”. 

Decidi, então, pesquisar tutoriais da música que eu mais adorava: “Skyscraper”, da Demi Lovato. Finalmente, encontrei um vídeo em que consegui acompanhar as teclas tocadas. Porém, quando eu tocava a segunda parte, esquecia-me da primeira. Devido a isso, decidi colocar pequenos adesivos com números indicando a sequência de partes e de teclas a serem tocadas. 

Depois de quatro horas marcando o piano, comecei a tocar sem assistir ao tutorial. Após recomeçar a música cinco vezes, consegui tocá-la perfeitamente. Na sexta vez, a minha alma foi tocada. Senti apenas as virtudes que a musicalidade do piano proporcionava. Percebi, então, que consegui realizar um dos meus sonhos de criança: tocar piano.  

Thaís Kimura Tomo

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Prova da OBM

Quando eu cursava o quinto ano do ensino fundamental, me inscrevi para a OBM (Olimpíada Brasileira de Matemática) junto com sete amigos. Fui a todas as aulas-extras referentes a essa prova e lá resolvi diversas questões que caíram em anos anteriores, estava determinado a vencer.

Meus pais me apoiaram bastante, isso fez com que eu quisesse mais ainda vencer para não decepcioná-los. Os meus colegas não acreditavam que podiam passar, visto que era em nível nacional, por isso alguns desistiram de fazer a prova e os outros não se esforçaram para ir bem, exceto eu.

No dia da primeira fase da OBM, fui à minha escola para fazer o teste. A princípio, estava extremamente nervoso, mas conforme eu o fazia, fui ganhando cada vez mais confiança. Após alguns dias, o resultado saiu, era necessário acertar no mínimo quinze das vinte questões para classificar, eu consegui dezoito delas. Elas me ajudaram bastante com os pontos da segunda fase, assim consegui grande vantagem.

Na segunda fase, a prova estava muito difícil, porém estava decidido a me esforçar ao máximo, depois de duas semanas o resultado saiu e vi que ficara na primeira colocação. Na semana seguinte, a escola fez uma cerimônia para a entrega da minha medalha de ouro, eu fiquei muito feliz não só pelo prêmio, mas também pela confiança dos meus pais, professores e amigos, que pude corresponder.

Pedro Vagnotti

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Lembrança de um sonho 

A menos de um ano, nas férias de julho de 2013, fui com a minha família passear em Los Angeles e Las Vegas para comemorar meu aniversário de quinze anos. Cheguei primeiramente em Los Angeles no dia 03. Lá fomos à praia e aos principais pontos turísticos, como o pier onde foram feitos vários filmes da Disney, na Calçada da Fama - onde visitei o Museu de Cera – e também na placa onde está escrito “Hollywood” onde me ralei inteira para tirar uma foto. Mas foi tudo incrível.

Quando chegou meu aniversário, no dia 08, eu quis comemorá-lo ao jeito americano. Então comi batata frita com bacon no café da manhã e várias ''gordices'' o dia inteiro.

Apesar de ter amado Los Angeles, quando cheguei em Las Vegas percebi que aquela era a cidade dos meus sonhos, cheia de segredos e encantos. Conhecida pelos seus cassinos deslumbrantes, Las Vegas, com certeza foi a cidade que me marcou. Foi lá também que entrei na loja da Chanel e me apaixonei para sempre.

Beatriz Parra

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Primeiro mascote

Tudo começou quando eu tinha apenas oito anos de idade. Era um pequeno menino apaixonado por animais. Não me importava com a raça e nem com a beleza, tudo o que eu mais queria era um mascote.

Certo dia adoeci e precisei ficar internado por quatro dias no hospital, parecia uma eternidade. Meus parentes me visitavam, meus pais passavam a maior parte do tempo comigo, mas às vezes eu percebia que eles estavam conversando escondido de mim, como se estivessem guardando um segredo.

Passados os quatro dias, melhorei bastante e recebi a notícia que já poderia voltar para casa. Meus pais estavam mais ansiosos do que eu, toda aquela atenção e carinho familiar me deixavam mal acostumado.

A caminho de casa, notei a agitação dos meus pais e do meu irmão, pareciam crianças que haviam aprontado alguma coisa. Estávamos muito devagar, o que deveria ser feito em cinco minutos demorou em torno de quinze. Quando chegamos em casa finalmente, pediram para eu fechar meus olhos, pois havia uma coisa me esperando na sala de estar. Honestamente achei isso estranho.

Não fazia ideia do que poderia ser até que, após eu abrir a porta e os meus olhos, vi a minha avó segurando uma cachorrinha e dizendo que era minha nova companheira.

Esse foi o dia mais feliz da minha vida, meu sonho foi realizado e dei o nome da cachorrinha de Sol, pois ela se tornaria a luz do meu dia e eu a sua sombra, unidos para sempre. 

Mateus Fernandes Disposti 

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Busca da felicidade

Ontem eu poderia ter ficado em casa dormindo, poderia ter passado o dia inteiro na internet, poderia ter passado meu tempo assistindo televisão, dormindo, mas não.

Eu fiz do meu dia um dia feliz e intenso, não que eu tenha saído pra curtir com meus amigos, nem saído para comprar o que eu quisesse. Eu fui a um rancho com as pessoas que eu amo. Joguei jogos da minha infância com minhas primas mais novas, joguei baralho com meus avós, andei de jet ski com a minha tia, pratiquei stand up.

Ontem eu amei e também fui amada. Contemplei o pôr do sol e depois deitei na rede e fiquei refletindo, que para um dia feliz só depende de decisões, esqueci daquilo que me perturbava e preenchi o dia com coisas boas, com as pessoas que realmente amo, eu valorizei todos os momentos, pois eles acabam.

E então pude perceber o quanto feliz foi meu dia, intenso de amor, e amor, sim, traz felicidade.

Pamela K. Fabrão Ferreira

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Paris, a cidade luz

Era dia 14 de julho de 2013, eu estava embarcando no avião a caminho de Londres. Meu sonho sempre foi conhecer a Europa, principalmente Paris. Quando era criança, me imaginava sendo pedida em casamento no topo da torre Eiffel e casando no jardim atrás dela em plena primavera durante a tarde.

Dia 18 de julho eu estava entrando no trem a caminho de Paris. Cheguei, fui para o hotel, organizei minhas coisas e sai para conhecer a cidade. Fui a Notre Dame, Louvre, Champs Elysees até que cheguei na torre Eiffel. Certamente aquele foi o momento mais feliz da minha vida, me emocionei, chorei...um choro bom.

Paris é a cidade perfeita, onde minhas preocupações, tristezas, problemas, tudo sumiu, ficou apenas a paz e a alegria, me tornei uma pessoa nova, a pessoa mais feliz do mundo.

Rafaella Marques Mannarelli

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Presente de aniversário nas alturas

Estava em um avião da empresa TAM com destino a São Paulo quando inesperadamente o comandante, durante seu discurso usual, nos questionou sobre os aniversariantes à bordo. Levantei meu braço timidamente e então a comissária de bordo veio até mim com um sorriso estonteante e pediu que ao final da viagem eu aguardasse junto com meu acompanhante dentro da aeronave.

Quando chegamos a São Paulo, fiz o que a comissária havia me pedido. Passaram-se 15 minutos e a porta da cabine do avião se abriu, fui convidado a entrar pelo comandante que insistiu que eu sentasse na poltrona dele. Ele me parabenizou e me explicou que aquela cortesia devia-se ao fato de que, naquele dia, a empresa completava 25 anos de existência.

Fiquei totalmente deslumbrado com a situação, minhas mãos começaram a suar, fiquei paralisado encarando fixamente a infinidade de equipamentos à minha frente. Fui interrompido pelo comandante que me avisou que teríamos que desembarcar da aeronave. Ele então tirou seu broche de comandante e me entregou e sorriu. Desci daquele avião com as pernas trêmulas e em prantos.Guardei aquele broche como se fosse a pedra mais rara do mundo, pois para mim era.

Henrique Kenzo
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A chegada do meu irmão


Lembro como se fosse hoje, no início de fevereiro de 2006, logo após eu chegar da escola, minha mãe me deu a notícia que ela estava grávida e que eu iria ganhar um irmão. 

Já fazia dois meses, mais ou menos,  que ela estava grávida e só demorou pra me contar, pois queria me mostrar o ultrassom e ter certeza do sexo desse novo membro da família. 

Nós ainda não estávamos morando aqui em Araçatuba, estávamos morando em Vilhena, e eu tinha sete anos. 

No mês de abril, durante o ferido de Páscoa,  muitos familiares,  quando souberam da notícia, aproveitaram para passar alguns dias na minha casa, ajudando minha mãe a comprar o enxoval e a decorar o quarto do bebê.

Meu pai ficou muito feliz, pois ele sempre quis ter um filho homem, e resolveu homenagear seu irmão falecido dando o nome dele a meu irmão mais novo, foi assim que ficou decidido que meu irmão se chamaria Pedro.

Meu avô, por parte de pai, foi outro que ficou muito feliz, pois Pedro foi o primeiro neto homem dele. Confesso que, no início, fiquei apreensiva com a chegada do meu irmão, só de ter que pensar em ter que dividir a atenção dos meu pais e familiares com ele .

Ele nasceu no dia 5 de setembro por volta das 16 horas. Eu estava na escola e assim que meu pai me buscou, me contou que ele havia nascido e me levou até o hospital.

Quando eu o peguei no colo, a apreensão em relação a sua chegada desapareceu, foi um momento muito feliz da minha vida, pois eu percebi que não seria uma tortura dividir a atenção com ele, mas um privilégio que muitas pessoas gostariam de ter e não podem. 

E hoje em dia ele é um companheiro com quem eu divido todas as tristezas e alegrias dessa vida familiar.

Millena Vieira Camargo Feliciano
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Adrenalina

A chuva finalmente havia parado e o sol esquentava o parque. Minha irmã não parava de correr e gritar para que nós andássemos mais rápido, antes que a fila aumentasse. Quando chegamos, vi que a fila não estava tão grande, então não havia jeito: eu teria que andar na montanha-russa com a minha irmã.

Eu nunca tive medo de montanhas-russas, mas também nunca havia andado em uma daquelas. Era azul, enorme, com uma subida bem alta que depois despencava, com um lago em baixo e alguns loopings. Se fosse apenas assim, eu não teria ficado com medo. Mas o que a deixava emocionante era o fato de que os carrinhos onde nós sentávamos nos deixavam praticamente de ponta cabeça e com os pés soltos.

Minhas pernas estavam trêmulas e meu estômago estava com um nó, mas a fila estava curta e logo chegou a nossa vez. Fiquei com medo de sentar na ponta e sentei no meio. A trava baixou e travou, o chão abaixou e viraram o carrinho de barriga para baixo. O carrinho começou a andar para frente e depois de uma curva começou a subir e subir e antes que eu me desse conta, o carrinho desceu. Depois disso não pensei mais no que estava acontecendo e apenas senti meus pés balançando e meu cabelo voando com as voltas do carrinhos e , antes que eu pudesse perceber, voltamos para a estação.

Depois dessa, não tive mais medo de montanha-russa.

Isabella Salviano Barretto
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Lembranças de um amigo 

Ao ver meu álbum de formatura, tive muitas lembranças boas da época que estudava no Colégio Nossa Senhora Aparecida. Lá estudei durante minha vida toda e concluí meus estudos há dois anos.

Os momentos que permaneci ali foram mágicos, já que me ensinaram a arte da vida, ou seja, a me relacionar com as pessoas e criar laços cultivados até hoje. Foi naquele ambiente de paz que conheci as primeiras letras e aprendi a contar de um a dez.

Recordei-me de quando jogava pelo time do Colégio em competições regionais, onde comecei ainda pequena. Conheci muitas pessoas que mantenho contato até hoje. Aliás, meu melhor amigo, João, jogava no time de handball do Sagrado de Marília. E em 2010 nos conhecemos nas Olimpíadas de Madre Clélia, em Bauru.

Um dos momentos mais importantes da minha vida foi quando eu o conheci. Inesquecível o momento que o vi pela primeira vez jogando e depois levantando a taça de melhor jogador das Olimpíadas! Nesses quatro anos, não houve distância que nos separasse.

Isabella Henrique Bonadio 
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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Qual seu melhor momento?



Boas vindas à família 

Eu sempre dizia para os meus pais que queria uma irmã até que em uma viagem para a praia descobrimos a grande notícia: minha mãe estava grávida. 

Passaram os meses enquanto eu curtia a barrigona dela e ajudava a decorar o quarto, comprar roupinhas e sapatinhos até chegar o grande dia. Foi tudo lindo, ir até o hospital, ficar esperando ansiosamente, olhar aquele bebê tomando banho, escutar o choro fofo e, finalmente, poder ver minha mãe com minha irmã nos braços e me deitar com elas, descobrindo que dentro do meu coração já havia nascido um grande amor. A partir daquele momento pensava feliz que dali para frente mais alguém iria fazer parte da família.

Júlia Chagas de Castro Lima 

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Aventura na Amazônia

Na época eu tinha oito anos, morava em Manaus e naquele dia marcamos um passeio de barco com vários amigos. Era um barco bem simples, de madeira, com capacidade para mais ou menos 50 pessoas, mesmo que naquela idade ele me parecesse gigante.

O passeio começou bem cedo, ainda com aquele clima fresco da manhã e a grama cheia de gotículas de água. No decorrer do caminho passamos pelo encontro dos rios Negro com o Solimões. Era mágico a maneira como águas com cores tão diferentes podiam ficar por tanto tempo totalmente separadas, mas o mais incrível era ver os botos ou, para mim, golfinhos cor de rosa pulando por todos os lados.

Chegamos em um restaurante flutuante perto do meio-dia e foi lá que passei por uma das melhores experiências da minha vida. Havia uma trilha em uma ponte suspensa no alto de uma parte da floresta Amazônica e conforme adentrava a floresta, era possível ouvir a melodia do conjunto de sons presentes ali, além da paisagem leve da mistura de luzes e da natureza. No fim da trilha estava tudo abaixo d'água com uma floresta de vitórias-régias e pássaros, assim, com o brilho que a infância adiciona a tudo, aquele momento se tornou perfeito.

Anelisa Itinose

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Alma tocada

Era julho. O vento frio e seco que entrava pela porta-balcão trouxe-me reminiscências da minha infância, passada em Mogi das Cruzes, onde, praticamente o ano todo, fazia frio. 

Naquele dia, minha irmã saíra. Eu estava no quarto, sentada em frente ao piano, que só ela da família sabia tocar. Como a minha vontade era muito grande e eu a possuía desde criança, decidi pôr meus dedos sobre as teclas. Entretanto, a única melodia que consegui apresentar foi o simples “do, ré, mi, fá”. 

Decidi, então, pesquisar tutoriais da música que eu mais adorava: “Skyscraper”, da Demi Lovato. Finalmente, encontrei um vídeo em que consegui acompanhar as teclas tocadas. Porém, quando eu tocava a segunda parte, esquecia-me da primeira. Devido a isso, decidi colocar pequenos adesivos com números indicando a sequência de partes e de teclas a serem tocadas. 

Depois de quatro horas marcando o piano, comecei a tocar sem assistir ao tutorial. Após recomeçar a música cinco vezes, consegui tocá-la perfeitamente. Na sexta vez, a minha alma foi tocada. Senti apenas as virtudes que a musicalidade do piano proporcionava. Percebi, então, que consegui realizar um dos meus sonhos de criança: tocar piano.  

Thaís Kimura Tomo

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Prova da OBM

Quando eu cursava o quinto ano do ensino fundamental, me inscrevi para a OBM (Olimpíada Brasileira de Matemática) junto com sete amigos. Fui a todas as aulas-extras referentes a essa prova e lá resolvi diversas questões que caíram em anos anteriores, estava determinado a vencer.

Meus pais me apoiaram bastante, isso fez com que eu quisesse mais ainda vencer para não decepcioná-los. Os meus colegas não acreditavam que podiam passar, visto que era em nível nacional, por isso alguns desistiram de fazer a prova e os outros não se esforçaram para ir bem, exceto eu.

No dia da primeira fase da OBM, fui à minha escola para fazer o teste. A princípio, estava extremamente nervoso, mas conforme eu o fazia, fui ganhando cada vez mais confiança. Após alguns dias, o resultado saiu, era necessário acertar no mínimo quinze das vinte questões para classificar, eu consegui dezoito delas. Elas me ajudaram bastante com os pontos da segunda fase, assim consegui grande vantagem.

Na segunda fase, a prova estava muito difícil, porém estava decidido a me esforçar ao máximo, depois de duas semanas o resultado saiu e vi que ficara na primeira colocação. Na semana seguinte, a escola fez uma cerimônia para a entrega da minha medalha de ouro, eu fiquei muito feliz não só pelo prêmio, mas também pela confiança dos meus pais, professores e amigos, que pude corresponder.

Pedro Vagnotti

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Lembrança de um sonho 

A menos de um ano, nas férias de julho de 2013, fui com a minha família passear em Los Angeles e Las Vegas para comemorar meu aniversário de quinze anos. Cheguei primeiramente em Los Angeles no dia 03. Lá fomos à praia e aos principais pontos turísticos, como o pier onde foram feitos vários filmes da Disney, na Calçada da Fama - onde visitei o Museu de Cera – e também na placa onde está escrito “Hollywood” onde me ralei inteira para tirar uma foto. Mas foi tudo incrível.

Quando chegou meu aniversário, no dia 08, eu quis comemorá-lo ao jeito americano. Então comi batata frita com bacon no café da manhã e várias ''gordices'' o dia inteiro.

Apesar de ter amado Los Angeles, quando cheguei em Las Vegas percebi que aquela era a cidade dos meus sonhos, cheia de segredos e encantos. Conhecida pelos seus cassinos deslumbrantes, Las Vegas, com certeza foi a cidade que me marcou. Foi lá também que entrei na loja da Chanel e me apaixonei para sempre.

Beatriz Parra

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Primeiro mascote

Tudo começou quando eu tinha apenas oito anos de idade. Era um pequeno menino apaixonado por animais. Não me importava com a raça e nem com a beleza, tudo o que eu mais queria era um mascote.

Certo dia adoeci e precisei ficar internado por quatro dias no hospital, parecia uma eternidade. Meus parentes me visitavam, meus pais passavam a maior parte do tempo comigo, mas às vezes eu percebia que eles estavam conversando escondido de mim, como se estivessem guardando um segredo.

Passados os quatro dias, melhorei bastante e recebi a notícia que já poderia voltar para casa. Meus pais estavam mais ansiosos do que eu, toda aquela atenção e carinho familiar me deixavam mal acostumado.

A caminho de casa, notei a agitação dos meus pais e do meu irmão, pareciam crianças que haviam aprontado alguma coisa. Estávamos muito devagar, o que deveria ser feito em cinco minutos demorou em torno de quinze. Quando chegamos em casa finalmente, pediram para eu fechar meus olhos, pois havia uma coisa me esperando na sala de estar. Honestamente achei isso estranho.

Não fazia ideia do que poderia ser até que, após eu abrir a porta e os meus olhos, vi a minha avó segurando uma cachorrinha e dizendo que era minha nova companheira.

Esse foi o dia mais feliz da minha vida, meu sonho foi realizado e dei o nome da cachorrinha de Sol, pois ela se tornaria a luz do meu dia e eu a sua sombra, unidos para sempre. 

Mateus Fernandes Disposti 

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Busca da felicidade

Ontem eu poderia ter ficado em casa dormindo, poderia ter passado o dia inteiro na internet, poderia ter passado meu tempo assistindo televisão, dormindo, mas não.

Eu fiz do meu dia um dia feliz e intenso, não que eu tenha saído pra curtir com meus amigos, nem saído para comprar o que eu quisesse. Eu fui a um rancho com as pessoas que eu amo. Joguei jogos da minha infância com minhas primas mais novas, joguei baralho com meus avós, andei de jet ski com a minha tia, pratiquei stand up.

Ontem eu amei e também fui amada. Contemplei o pôr do sol e depois deitei na rede e fiquei refletindo, que para um dia feliz só depende de decisões, esqueci daquilo que me perturbava e preenchi o dia com coisas boas, com as pessoas que realmente amo, eu valorizei todos os momentos, pois eles acabam.

E então pude perceber o quanto feliz foi meu dia, intenso de amor, e amor, sim, traz felicidade.

Pamela K. Fabrão Ferreira

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Paris, a cidade luz

Era dia 14 de julho de 2013, eu estava embarcando no avião a caminho de Londres. Meu sonho sempre foi conhecer a Europa, principalmente Paris. Quando era criança, me imaginava sendo pedida em casamento no topo da torre Eiffel e casando no jardim atrás dela em plena primavera durante a tarde.

Dia 18 de julho eu estava entrando no trem a caminho de Paris. Cheguei, fui para o hotel, organizei minhas coisas e sai para conhecer a cidade. Fui a Notre Dame, Louvre, Champs Elysees até que cheguei na torre Eiffel. Certamente aquele foi o momento mais feliz da minha vida, me emocionei, chorei...um choro bom.

Paris é a cidade perfeita, onde minhas preocupações, tristezas, problemas, tudo sumiu, ficou apenas a paz e a alegria, me tornei uma pessoa nova, a pessoa mais feliz do mundo.

Rafaella Marques Mannarelli

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Presente de aniversário nas alturas

Estava em um avião da empresa TAM com destino a São Paulo quando inesperadamente o comandante, durante seu discurso usual, nos questionou sobre os aniversariantes à bordo. Levantei meu braço timidamente e então a comissária de bordo veio até mim com um sorriso estonteante e pediu que ao final da viagem eu aguardasse junto com meu acompanhante dentro da aeronave.

Quando chegamos a São Paulo, fiz o que a comissária havia me pedido. Passaram-se 15 minutos e a porta da cabine do avião se abriu, fui convidado a entrar pelo comandante que insistiu que eu sentasse na poltrona dele. Ele me parabenizou e me explicou que aquela cortesia devia-se ao fato de que, naquele dia, a empresa completava 25 anos de existência.

Fiquei totalmente deslumbrado com a situação, minhas mãos começaram a suar, fiquei paralisado encarando fixamente a infinidade de equipamentos à minha frente. Fui interrompido pelo comandante que me avisou que teríamos que desembarcar da aeronave. Ele então tirou seu broche de comandante e me entregou e sorriu. Desci daquele avião com as pernas trêmulas e em prantos.Guardei aquele broche como se fosse a pedra mais rara do mundo, pois para mim era.

Henrique Kenzo
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A chegada do meu irmão


Lembro como se fosse hoje, no início de fevereiro de 2006, logo após eu chegar da escola, minha mãe me deu a notícia que ela estava grávida e que eu iria ganhar um irmão. 

Já fazia dois meses, mais ou menos,  que ela estava grávida e só demorou pra me contar, pois queria me mostrar o ultrassom e ter certeza do sexo desse novo membro da família. 

Nós ainda não estávamos morando aqui em Araçatuba, estávamos morando em Vilhena, e eu tinha sete anos. 

No mês de abril, durante o ferido de Páscoa,  muitos familiares,  quando souberam da notícia, aproveitaram para passar alguns dias na minha casa, ajudando minha mãe a comprar o enxoval e a decorar o quarto do bebê.

Meu pai ficou muito feliz, pois ele sempre quis ter um filho homem, e resolveu homenagear seu irmão falecido dando o nome dele a meu irmão mais novo, foi assim que ficou decidido que meu irmão se chamaria Pedro.

Meu avô, por parte de pai, foi outro que ficou muito feliz, pois Pedro foi o primeiro neto homem dele. Confesso que, no início, fiquei apreensiva com a chegada do meu irmão, só de ter que pensar em ter que dividir a atenção dos meu pais e familiares com ele .

Ele nasceu no dia 5 de setembro por volta das 16 horas. Eu estava na escola e assim que meu pai me buscou, me contou que ele havia nascido e me levou até o hospital.

Quando eu o peguei no colo, a apreensão em relação a sua chegada desapareceu, foi um momento muito feliz da minha vida, pois eu percebi que não seria uma tortura dividir a atenção com ele, mas um privilégio que muitas pessoas gostariam de ter e não podem. 

E hoje em dia ele é um companheiro com quem eu divido todas as tristezas e alegrias dessa vida familiar.

Millena Vieira Camargo Feliciano
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Adrenalina

A chuva finalmente havia parado e o sol esquentava o parque. Minha irmã não parava de correr e gritar para que nós andássemos mais rápido, antes que a fila aumentasse. Quando chegamos, vi que a fila não estava tão grande, então não havia jeito: eu teria que andar na montanha-russa com a minha irmã.

Eu nunca tive medo de montanhas-russas, mas também nunca havia andado em uma daquelas. Era azul, enorme, com uma subida bem alta que depois despencava, com um lago em baixo e alguns loopings. Se fosse apenas assim, eu não teria ficado com medo. Mas o que a deixava emocionante era o fato de que os carrinhos onde nós sentávamos nos deixavam praticamente de ponta cabeça e com os pés soltos.

Minhas pernas estavam trêmulas e meu estômago estava com um nó, mas a fila estava curta e logo chegou a nossa vez. Fiquei com medo de sentar na ponta e sentei no meio. A trava baixou e travou, o chão abaixou e viraram o carrinho de barriga para baixo. O carrinho começou a andar para frente e depois de uma curva começou a subir e subir e antes que eu me desse conta, o carrinho desceu. Depois disso não pensei mais no que estava acontecendo e apenas senti meus pés balançando e meu cabelo voando com as voltas do carrinhos e , antes que eu pudesse perceber, voltamos para a estação.

Depois dessa, não tive mais medo de montanha-russa.

Isabella Salviano Barretto
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Lembranças de um amigo 

Ao ver meu álbum de formatura, tive muitas lembranças boas da época que estudava no Colégio Nossa Senhora Aparecida. Lá estudei durante minha vida toda e concluí meus estudos há dois anos.

Os momentos que permaneci ali foram mágicos, já que me ensinaram a arte da vida, ou seja, a me relacionar com as pessoas e criar laços cultivados até hoje. Foi naquele ambiente de paz que conheci as primeiras letras e aprendi a contar de um a dez.

Recordei-me de quando jogava pelo time do Colégio em competições regionais, onde comecei ainda pequena. Conheci muitas pessoas que mantenho contato até hoje. Aliás, meu melhor amigo, João, jogava no time de handball do Sagrado de Marília. E em 2010 nos conhecemos nas Olimpíadas de Madre Clélia, em Bauru.

Um dos momentos mais importantes da minha vida foi quando eu o conheci. Inesquecível o momento que o vi pela primeira vez jogando e depois levantando a taça de melhor jogador das Olimpíadas! Nesses quatro anos, não houve distância que nos separasse.

Isabella Henrique Bonadio 
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