Por Guilherme dos Santos Marcon
Descriminalizar não é a palavra certa. Mesmo que a maconha possa ser considerada “leve”, ela ainda é uma droga, assim como remédios, cocaína, álcool, metanfetamina e várias outras; ela não deve ser mais liberada que, por exemplo, o cigarro.
Descriminalizar não é a palavra certa. Mesmo que a maconha possa ser considerada “leve”, ela ainda é uma droga, assim como remédios, cocaína, álcool, metanfetamina e várias outras; ela não deve ser mais liberada que, por exemplo, o cigarro.
Talvez legalizar seja o mais correto, do mesmo modo que o cigarro e o álcool foram, embora estes dois tiveram uma influência dos ricos fabricantes desses produtos no processo de legalização.
Entretanto, se for liberar a maconha, deve-se criar leis para dificultar a compra, como limitar idade, restringir locais de venda e se for liberar para recreação além do uso medicinal, pode delimitar áreas específicas para o consumo, assim como na Suíça.
Entretanto, se for liberar a maconha, deve-se criar leis para dificultar a compra, como limitar idade, restringir locais de venda e se for liberar para recreação além do uso medicinal, pode delimitar áreas específicas para o consumo, assim como na Suíça.
Legalizar a maconha pode parecer um incentivo ao consumo, mas não será se houver uma propaganda massiva do mesmo nível da que teve nas caixas de cigarro e nas TVs.
Liberar pode trazer mais impostos, diminuir o tráfico dessa droga, reduzir a burocracia para o uso medicinal, este motivo sendo o mais importante, entretanto aqueles impostos serão suficientes para cobrir os outros gastos?
Se a maconha vendida for muito cara, as pessoas podem continuar comprando dos traficantes, por outro lado, se for mais barata não será o bastante para pagar as clínicas de tratamento para dependentes, por exemplo.
Liberar pode trazer mais impostos, diminuir o tráfico dessa droga, reduzir a burocracia para o uso medicinal, este motivo sendo o mais importante, entretanto aqueles impostos serão suficientes para cobrir os outros gastos?
Se a maconha vendida for muito cara, as pessoas podem continuar comprando dos traficantes, por outro lado, se for mais barata não será o bastante para pagar as clínicas de tratamento para dependentes, por exemplo.
Portanto, o Brasil ainda tem muito o que discutir e liberar agora não é bom, pode ser que em um futuro não tão distante ela seja, mas agora existem coisas muito mais importantes para se preocupar.
Guilherme dos Santos Marcon, aluno do 3º ano - turma 2014.
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