segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Essa droga de consumismo

Mariana Tolentino de Lima



A sociedade contemporânea está expressamente compactuada com diferentes povos antigos, em especial o romano, para o qual, no início de sua história, o dinheiro era sinônimo de poder. Assim como essa sociedade, a atual privilegia os bem afortunados que com seus caros e poderosos objetos, cartões de crédito, provam ao mundo a superioridade do ter sobre o ser.

Padrões de vida foram impostos aos cidadãos, e têm origem, em sua maioria, na superpotência americana que, com sua tenologia, moda, entre outros atributos cada vez mais modernos, desperta na sociedade o desejo de compra para se enquadrar no mesmo contexto. 

Corredores lotados de shoppings mostram a luta frenética das pessoas pelo consumo, que em muitos casos compram por impulso, não necessidade. E graças ao cartão de crédito, que têm na carteira, acabam, em muitos casos, comprometendo uma renda que não possuem.

A cena de crianças com seus tablets fica cada vez mais comum no mundo do consumo e explica ainda um dos maiores problemas atuais, a falta de respeito. 

Isso se dá graças ao fato de serem, desde pequenos, educados com o conceito de que possuir bens significa ser mais que aqueles que não possuem. Os menos providos de riqueza sofrem com o modo de vida com que os burgueses foram programados. São como os antigos escravos coloniais, que por não possuírem bens se submetiam à força de seus senhores.

Ser rico, possuir objetos da moda, é o sonho de todos os cidadãos, quebrando a ideia de que estudar para ser alguém na vida é algo necessário. A população, assim como os cartões de crédito, tornou-se supérflua, sem conteúdo algum, desprovida de qualquer valor e se afunda cada vez mais no ilusório mundo do ter.

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Essa droga de consumismo

Mariana Tolentino de Lima



A sociedade contemporânea está expressamente compactuada com diferentes povos antigos, em especial o romano, para o qual, no início de sua história, o dinheiro era sinônimo de poder. Assim como essa sociedade, a atual privilegia os bem afortunados que com seus caros e poderosos objetos, cartões de crédito, provam ao mundo a superioridade do ter sobre o ser.

Padrões de vida foram impostos aos cidadãos, e têm origem, em sua maioria, na superpotência americana que, com sua tenologia, moda, entre outros atributos cada vez mais modernos, desperta na sociedade o desejo de compra para se enquadrar no mesmo contexto. 

Corredores lotados de shoppings mostram a luta frenética das pessoas pelo consumo, que em muitos casos compram por impulso, não necessidade. E graças ao cartão de crédito, que têm na carteira, acabam, em muitos casos, comprometendo uma renda que não possuem.

A cena de crianças com seus tablets fica cada vez mais comum no mundo do consumo e explica ainda um dos maiores problemas atuais, a falta de respeito. 

Isso se dá graças ao fato de serem, desde pequenos, educados com o conceito de que possuir bens significa ser mais que aqueles que não possuem. Os menos providos de riqueza sofrem com o modo de vida com que os burgueses foram programados. São como os antigos escravos coloniais, que por não possuírem bens se submetiam à força de seus senhores.

Ser rico, possuir objetos da moda, é o sonho de todos os cidadãos, quebrando a ideia de que estudar para ser alguém na vida é algo necessário. A população, assim como os cartões de crédito, tornou-se supérflua, sem conteúdo algum, desprovida de qualquer valor e se afunda cada vez mais no ilusório mundo do ter.

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